quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ação do Gaeco em Paranaíba apreendeu dinheiro e ouviu secretário

Seis pessoas foram levadas ao MPE para prestar depoimento sobre corrupção em contratos que somam R$ 100 mil
Ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Paranaíba, a 422 quilômetros de Campo Grande, nesta terça-feira, apreendeu dinheiro e levou secretário municipal à sede do MPE (Ministério Público Estadual) para prestar depoimento. A operação, denominada Geleira, é parte das investigações do Gaeco que começaram em novembro do ano passado sobre suposto esquema de corrupção em contratos que somam R$ 100 mil, conforme informações do Jornal Tribuna Livre de Paranaíba. As investigações começaram após denúncias de suspeitas de corrupção em licitações e desvio de dinheiro por meio de emissão de notas fiscais frias, por parte da Prefeitura. De acordo com o Gaeco, estima-se que 22 pessoas estão envolvidas. Nesta terça-feira, oito meses após o início das apurações, o Gaeco cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e seis, dos sete expedidos, de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depoimento e em seguida liberada). De acordo com o Gaeco, foram levadas para prestar esclarecimento sobre as denúncias as seguintes pessoas: Deoclécio Pereira Souza Junior de Késio - secretário municipal de Finanças-; Bruno Ferreira Leal - tesoureiro da Prefeitura; Vicente Roberto Severino da Silva, Paulo Assis da Silva, Antonio João da Silva, vulgo "Pelé" e Cleverson Antônio Queiroz Gonçalvez. Uma pessoa não foi encontrada, pois está em viagem. Segundo o Jornal Tribuna Livre de Paranaíba, Glício Mariano de Paula, ex-assessor de gabinete, está no Estado de São Paulo e deve ser ouvido ainda nesta semana. Conforme reportagem do jornal Tribuna Livre de Paranaíba,o promotor de Justiça responsável pela operação, Marcos Alex Vera de Oliveira, explicou que o prefeito do município, José Garcia de Freitas (PDT), mais conhecido como Zé Braquiara, não está sendo investigado, mas caso seja encontrado vínculo dele com a emissão de notas falsas, ele será ouvido. "Havendo necessidade, para esclarecimento de algum ponto, ele será ouvido na condição de testemunha", disse o promotor ao jornal. Segundo a Tribuna Livre de Paranaíba, o promotor falou ainda que nesta etapa da investigação estão descartadas prisões. Ele ainda disse que foram apreendidos cerca de R$ 2 mil na casa de Bruno Ferreira tesoureiro) e também documentos; já na Prefeitura foram recolhidos documentos, contratos, computadores, fichas caixas, entre outros materiais que serão analisados. Trabalham na operação Geleira, além do promotor Marcos Alex, os promotores: Luiz Antônio Freitas de Almeida (Gaeco de Campo Grande), Cláudia Ocariz Almirão (Gaeco de Dourados), Juliana Nonato, Fábio Ianni Goldfinger e Ronaldo Vieira Francisco, estes três de Paranaíba. fonte:campograndenews.com.br

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